"Não conseguem ver uma mulher negra como dirigente de uma empresa"

"Não conseguem ver uma mulher negra como dirigente de uma empresa"
Adiato Baldé, com um documento da Adiato Baldé Cosmetics School

Fundou a sua própria empresa de cosméticos naturais, participa numa outra de consultoria na área da regulamentação e trabalha ainda numa empresa a full-time. Adiato Baldé gosta de trabalhar e pretende expandir os negócios o mais possível. Para isso é preciso continuar a empreender e a resistir às pressões sociais: "Eu lembro-me quando disse que ia voltar para a faculdade para fazer o mestrado, disseram-me: 'Mas para quê? Já estudaste! Agora tens que casar e ter filhos! Chega de escola'", conta ao Gender Calling.

Nascida na Guiné-Bissau e a viver e a trabalhar em Manchester (Reino Unido), Adiato sonha com voltar às origens para revolucionar a indústria dos medicamentos: "Lá tens pessoas nas farmácias sem competências, que vendem medicamentos como se estivessem a vender bolachas. Ainda há pessoas a vender medicamentos na rua, debaixo do sol". Até chegar esse dia, a empresária conta como tem sido a sua jornada de mulher negra de negócios e como tem feito face aos desafios pessoas e profissionais.

Entrevista disponível no Podcast Gender Calling (em todas as plataformas) e em versão curta no YouTube Gender Calling.